sexta-feira, 5 de março de 2010

Blog Urbanidades e uma ótima explicação para taxa de ocupação e índice de aproveitamento.

Como já foi dito em sala de aula, será necessário consultar a lei de uso e ocupação do solo 366/93 para verificar a taxa de ocupação e indice de aproveitamento do terreno onde será projetado nosso restaurante, como também todos os projetos afinal.
Este site, Urbanidades  possui um ótimo post sobre este assunto, que reproduzo aqui para vocês. Vale a pena visitar o site e conhecer os demais artigos. 

Renato Saboya
Complementando o post sobre zoneamento, gostaria de aprofundar um pouquinho as explicações sobre a taxa de ocupação (TO) e o coeficiente (ou índice) de aproveitamento (CA). Esses dois parâmetros podem gerar alguma confusão.

Taxa de Ocupação (TO)

A TO é a relação percentual entre a projeção da edificação e a área do terreno. Ou seja, ela representa a porcentagem do terreno sobre o qual há edificação.
zoneamento_t_ocup
A TO mede apenas a projeção da edificação sobre o terreno.
Por isso, a TO não está diretamente ligada ao número de pavimentos da edificação. Na realidade, se os pavimentos superiores estiverem contidos dentro dos limites do pavimento térreo, o número de pavimentos não fará diferença nenhuma na TO. Se, ao contrário, um ou mais pavimentos tiverem elementos que se projetam para fora, então a TO será alterada, conforme pode ser visto na imagem abaixo.
to_muda_nao_muda
A TO apenas muda com o número de pavtos se houver elementos que se projetam para além dos limites do pavto térreo.

Como padrão de referência, pode ser usada a seguinte imagem para se ter uma idéia do que representam taxas de ocupação diferentes.
to_referencias_10_a_60%
Parâmetros de referência para a TO.

Coeficiente de Aproveitamento (CA)

O Coeficiente de Aproveitamento é um número que, multiplicado pela área do lote, indica a quantidade máxima de metros quadrados que podem ser construídos em um lote, somando-se as áreas de todos os pavimentos.
Os exemplos abaixo mostram duas possibilidades de edificação em um lote de 24 x 30m, com CA=2. A primeira, que utiliza TO=50%, permite apenas 4 pavimentos. A segunda distribui a área edificada em 8 pavimentos, cada um com To de 25%.
ia-2-50%
ia-2-25%
Variações do número de pavimentos e da TO, mantendo o mesmo CA.
Dessa forma, o arquiteto pode ir testando as possibilidades de edificação resultantes das diversas combinaçõe de Taxa de Ocupação e Coeficiente de Aproveitamento, sempre levando em consideração os objetivos para cada zona (adensar, restringir a ocupação, proteger a paisagem, e assim por diante).
guia_parametros Para facilitar as discussões em processos participativos, preparei um pequeno guia que pode ser impresso ou fotocopiado em uma página e entregue para os participantes. Você pode baixá-lo aqui. [Update] Se você tiver problema com o link, utilize este download alternativo: Guia para a Taxa de Ocupação e o Coeficiente de Aproveitamento.

Agora entendi! Mas como isso se aplica no meu terreno/na minha cidade?

Aproveitando a grande quantidade de comentários com essa dúvida, resolvi atualizar este post para tocar em um ponto importante: os detalhes sobre a aplicação desses parâmetros são definidos caso-a-caso, ou seja, não há uma regra geral nem uma lei federal (pelo menos até onde tenho conhecimento) que estipule com detalhes como esses instrumentos devem ser aplicados em cada lugar.
Cada município possui suas próprias regras para a aplicação desses conteúdos.
Em outras palavras, é a legislação urbanística municipal quem irá determinar os detalhes da aplicação do coeficiente de aproveitamento e da taxa de ocupação. Essa legislação urbanística inclui, normalmente, o  plano diretor,  a lei de uso e ocupação do solo e o código de obras (ou de edificações). Elas devem definir:
  • Quais os limites máximos para cada um dos parâmetros, em cada zona da cidade;
  • O que deve ser contabilizado e o que não deve ser contabilizado para efeitos de aplicação dos instrumentos.
Por isso, não é possível saber de antemão esses detalhes. Isso vai depender da realidade de cada município. Entretanto, alguns aspectos parecem se repetir em diversos locais. Por exemplo, não costuma ser contabilizado no coeficiente de aproveitamento:
  • sacadas, até um limite máximo de área ou de balanço;
  • garagens (nos edifícios, e mesmo assim apenas em municípios que incentivam os pavimentos-garagem);
  • beirais;
  • áreas abertas, tais como piscinas;
  • áticos, desde que não ultrapassem uma determinada porcentagem da área do pavimento-tipo;
Portanto, para assegurar-se sobre o que conta e o que não conta na sua cidade, só mesmo consultando as leis mencionadas acima.


SABOYA, Renato.Taxa de ocupação e coeficiente de aproveitamento. Disponível em www.urbanidades.arq.br. Acesso em 01/03/2010.

Informações para Estudo Preliminar

Informações que devem ser definidas e/ou levantadas junto com o cliente:

a)   Programas de Necessidades, especificando:
 •    Objetivos do cliente e finalidade da obra;
•    Prazos e recursos disponíveis para o projeto e a execução
•    Características funcionais da obra, em especial:
1.   Atividades que irá abrigar;
2.   Compartimentação e dimensionamentos preliminares;
3.    Escala de proximidades espaciais;
4.    População fixa e variável (por compartimento);
5.    Fluxos (de pessoas, veículos, materiais);
• Mobiliário, Instalações e equipamentos básicos (por compartimento);

b) Padrões de construção e acabamento;
1. Recursos técnicos disponíveis para a execução; materiais; mão-de-obra;
sistemas construtivos;
2. Modalidade de contratação de execução e porte do
construtor/montador/fabricante.

c) Informações sobre o terreno e seu entorno, em especial:
1. Estruturas;
2. Levantamento topográfico planialtimétrico detalhado, em escala adequada, indicando os limites do terreno (dimensões lineares e angulares), as construções vizinhas e internas ao terreno, o arruamento e as calçadas limítrofes, os acidentes naturais (rochas, cursos d’água, etc.), a vegetação existente (locação e especificação de arvores e massas arbustivas) e o Norte verdadeiro;
3. Levantamento arquitetônico detalhado, em escala adequada de construções porventura existentes no interior do terreno.
4. Sondagem geológica a dados sobre drenagem, visando subsidiar a concepção estrutural e o projeto de fundações da obra.

A cargo do Arquiteto:
• Programa de necessidades:
• Revisão e eventual complementação.
• Informações sobre o terreno e seu entorno, em especial:
1. Documentos cadastrais (projetos de alinhamento e loteamento, levantamentos aerofotogramétricos e outros):
2. Fotos do terreno e seu entorno:
3. Dados geo-climáticos e ambientais locais, em especial, temperaturas, pluviosidades, insolação, regime de ventos e marés (para terrenos a beira-mar) e nível de poluição (sonora, do ar, do solo e das águas):
4. Dados urbanísticos do entorno do terreno, em especial, uso e ocupação do solo, padrões arquitetônicos e urbanísticos infra-estrutura disponível, tendências de desenvolvimento e planos governamentais para a área e,
condições de tráfego e estacionamento.
• Legislação arquitetônica e urbanística (municipal, estadual e federal), pertinente, em especial:
1. Restrições de uso;
2. Taxa de ocupação e coeficientes de aproveitamento;
3. Gabaritos;
4. Alinhamentos, recuos e afastamentos;
5. Nº de vagas de garagem;
6. Exigências relativas a tipos específicos de edificação e
7. Outras exigências arquitetônicas das Prefeituras Municipais, Corpo de Bombeiros, Concessionários de Serviços Públicos, Ministérios da Marinha, Aeronáutica, Trabalho e Saúde e Órgãos de Proteção ao Meio
Ambiente e Patrimônio Histórico, entre outros.

Afinal, o que é Projeto?


A palavra projeto significa, genericamente, intento, desígnio empreendimento e em sua acepção Técnica, um conjunto de ações, caracterizadas e qualificadas necessárias à concretização de um objeto. Embora este sentido se aplique a diversos campos de atividade, em cada um deles o projeto se materializa de forma específica.
O objetivo principal de Projeto de Arquitetura da Edificação é a execução da Obra idealizada pelo arquiteto. Essa obra deve se adequar aos contextos natural e cultural em que se insere e responder as necessidades do cliente e futuros usuários do edifício.
Definições:
a) Obra: espaço / objeto a ser construído. Fabricado ou montado.
b) Projeto: conjunto de desenhos e documentos técnicos necessários á construção, fabricação ou montagem da obra; 1ª etapa de realização da mesma.
c) Execução: conjunto de ações técnicas, baseadas no projeto, necessárias à construção ou montagem da obra; 2ª etapa de realização da mesma.
d) Arquiteto: técnico contratado, responsável pelo projeto e/ou execução da obra.
e)Cliente: pessoa física ou jurídica contratante dos serviços do arquiteto.
f) Usuário: cada um daqueles que utilizarão a obra projetada e/ou executada pelo arquiteto. Em alguns casos, clientes e usuários coincidem.
g) Programas de necessidades: Documentos que exprimem as exigências do cliente e as necessidades do cliente e as necessidades dos futuros usuários da obra. Em geral, descreve sua função, atividades que irá abrigar, dimensionamento e padrões de qualidade assim como especifica prazos e recursos disponíveis para a execução. A elaboração desse programa deve, necessariamente, preceder o início do projeto, podendo, entretanto, ser complementado ao longo de seu desenvolvimento.
Fases de Projeto
O projeto de Arquitetura da edificação compreende as fases de Estudo Preliminares, Anteprojeto e/ou Projeto de Aprovação, Projeto de Execução e Assistência à Execução da Obra que se caracterizam como blocos sucessivos de coleta de informações, desenvolvimento de estudos/serviços técnicos e emissão de produtos finais objetivando cada um deles:
a) avaliar a compatibilidade do projeto com o programa de necessidades, em especial no que se refere a:
* Funcionalidade;
* Dimensionamento e padrões de qualidade;
* Custos e prazos de execução de obras;
b)providenciar, em tempo hábil, as reformulações necessárias à concretização dos objetivos estabelecidos no programa de necessidades, evitando-se posteriores modificações que venham a onerar o custo do projeto e/ou da execução da obra;
c) constituir o conjunto de informações necessárias ao desenvolvimento da fase subseqüente.
O Estudo Preliminar constitui a configuração inicial da solução arquitetônica proposta a obra (partido), considerado as principais exigências contidas no programa de necessidades. Deve receber a aprovação preliminar do cliente.
O Anteprojeto constitui a configuração final da solução arquitetônica proposta para a obra, considerando todas as exigências contidas no programa de necessidades e o Estudo Preliminar aprovado pelo cliente. Deve receber a aprovação final do cliente.
O Projeto de Aprovação é ama sub-fase ao Anteprojeto, desenvolvida, conforme o caso anterior, concomitante ou posteriormente a ele. Constitui a configuração técnico-jurídica da solução arquitetônica proposta para a obra considerando as exigências contidas no programa de necessidades, o Estudo Preliminar ou Anteprojeto aprovado pelo cliente e as normas técnicas de apresentação e representação gráfica emanadas dos órgãos públicos (em especial, Prefeitura Municipal, concessionárias de serviços públicos e Corpo de Bombeiros). Nos casos especiais em que não haja necessidade de aprovação do projeto pelos poderes públicos, esta sub-fase deixa de existir.
O Projeto de Execução é o conjunto de documentos técnicos (memórias, desenhos e especificações) necessários à licitação e/ou execução (construção, montagem, fabricação) da obra. Constitui a configuração detalhada do Anteprojeto aprovado pelo cliente.
pelo cliente.
A Assistência à Execução da Obra é a fase complementar de projeto que se desenvolve concomitantemente à execução da obra.
Fonte: IAB.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Restaurante Japônes TEN KAI


Restaurante Japônes TEN KAI

O restaurante TEN KAI, fica na cidade do Rio de Janeiro-RJ.
A fachada do edificio, é composta por madeira e elementos de vidro, o que tornam o ambiente mais ''moderno''











Foi projetado, de forma a conciliar uma arquitetura moderna e contempôranea, com elementos da cultura japonesa.




Contruido em 3 pavimentos, o edificio, priva pela elegancia, conforto e beleza. O projeto foi cuidadosamente visto e revisto, para que ele seja totalmente funcional, e não tenha areas vagas, e desocupadas.
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sábado, 27 de fevereiro de 2010

PEDIDOS 01

Cada grupo comenta seu estudo de caso postado, ok?

Apresentando o blog

olá 3º ano,  muito bom estar com vocês novamente, aprendi muito em 2008 e tenho certeza que agora em 2010 aprenderei muito mais com vocês. Criei este blog pra gente, e de inicio estou postando os estudos de caso que apresentamos na aula passada. Mas não dá pra fazer o blog sozinha, então temos que movimentá-lo, alimentá-lo, semanalmente pelo menos. assim no final do ano teremos o registro da disciplina, poderemos avaliar nossa evolução. Cada grupo coloca seu trabalho e eu coloco os temas que estamos tratando, que tal?
bueno... a intenção deste blog inicialmente é partilhar com a turma as etapas de um projeto arquitetônico, ok?
depois podemos torna-lo público, enfim, a decisão é de vocês, tomaremos juntos em sala de aula.
um abração e até sexta!

Chalezinho anexo ao Challet Suisse

Chalet Suisse

Restaurante Barolo

Hakone Restaurante - Fachada

Kasato Restaurante

weirdest-restaurants

Modern Toilet

Dinner in Sky

Pizzaria Dona Mariana